HES participa de reportagem do Fantástico sobre Urgência e Emergência

Apresentar rotinas diferentes em unidades de urgência e emergência através do SUS, foi o foco da matéria “Atendimentos em hospitais […]

Autor: Caius

Apresentar rotinas diferentes em unidades de urgência e emergência através do SUS, foi o foco da matéria Atendimentos em hospitais públicos no Brasil vivem realidades diferentes”, produzida pela equipe de jornalismo do Fantástico. O Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp) foi escolhido para participar da reportagem, em que a equipe permaneceu mais de sete horas na Urgência Referenciada do hospital, acompanhando a movimentação de pacientes, e equipes médicas e de enfermagem. A reportagem foi ao ar neste domingo (05-08) com a participação do médico Drauzio Varella.

A reportagem fez um contraponto com uma unidade hospitalar pública no Rio de Janeiro. Entre os fatores de escolha do HES-Unicamp pela equipe do Fantástico, estão as referências de qualidade conquistadas pela instituição como a Acreditação Canadense e a Acreditação Hospitalar Nível 3.

A equipe de reportagem chegou cedo à área de emergência do HES-Unicamp com um objetivo: documentar alguma demanda espontânea de um paciente em busca de atendimento de emergência. Foi o caso da Dona Maria, que chegou ao hospital em uma cadeira de rodas, levada por uma cuidadora com fortes dores abdominais, dificuldade de respiração e febre.

A partir desse momento teve início – na própria recepção – o protocolo de Manchester, que estabelece critérios de avaliação de riscos e gravidade através de uma escala de cores (azul, verde, amarelo e vermelho). O primeiro atendimento clínico foi realizado pelo enfermeiro Hilton Carlos Rodrigues que classificou mediante o protocolo – risco amarelo -, a queixa da paciente. Alguns minutos depois, os médico do plantão conduziram o atendimento para a investigação, com a indicação de internação na UTI semi intensiva para tratamento da paciente.

Drauzio Varella, retratou um cenário do SUS que luta pela falta de recursos e a falta de estrutura nas redes básicas de saúde. Fatores, que agregados, acabaram criando ao longo das últimas décadas, a “cultura dos prontos socorros”, que na prática demonstra uma realidade de que a maioria das pessoas internadas em um PS, não precisam estar ali. “Com a superlotação muitos pacientes graves acabam mal atendidos”, enfatizou.

Assista a reportagem do Fantástico aqui: https://globoplay.globo.com/v/6923760/

Caius Lucilius