Após 20 anos, HES entrega UTI reformada e com novos leitos de isolamento

O Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp) concluiu uma ampla reforma da UTI adulto que possui uma área de 886 m2. Essa […]

Autor: Caius

O Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp) concluiu uma ampla reforma da UTI adulto que possui uma área de 886 m2. Essa foi a primeira reforma no local, 20 anos após o início do serviço. As obras contemplaram pintura geral, substituição de rede hidráulica, instalação de rede hidráulica exclusiva para diálise em todos os leitos, nova rede de gases medicinais, divisórias dos leitos e a construção de quatro leitos de isolamento. As obras duraram 45 dias.

O superintendente do HES, Maurício Perroud, explica que seria impossível realizar essa obra sem que a UTI estivesse estruturada em outro local do hospital, nesse caso o Centro Obstétrico. “Isso só aconteceu porque transformamos a UTI geral em UTI Covid, que funcionou até outubro”, explica. Com a redução dos casos, diz, a opção da direção do HES foi manter temporariamente os 17 leitos da UTI geral no centro obstétrico até a conclusão da reforma.

De acordo com o gerente de engenharia do HES, Ricardo Duft, as reformas eram necessárias e urgentes. A principal foi a adequação em todos os leitos da unidade, de pontos de água tratada por um abrandador e destinados à conexão em um equipamento de diálise com osmose reversa. A medida permite que agora os equipamentos vão ao leito sem a necessidade de mobilizar o paciente para outro local.

No lado externo da UTI, estão equipamentos conhecidos como abrandadores, que realizam a remoção dos sais de cálcio e magnésio responsáveis pela dureza da água, principal matéria-prima do tratamento de diálise para os pacientes com Insuficiência Renal Crônica (IRC). Segundo Ricardo Duft, é nos abrandadores que se faz a medida da dureza do efluente e a troca iônica de sais de cálcio e magnésio por íons de sódio.

Com a implantação do sistema de abrandadores de água para uso na UTI, o ganho foi na vida útil das membranas do sistema de osmose reversa que podem chegar há 2 anos. Sem o sistema de abrandadores, esse tempo de saturação das membranas ocorria em até três meses.

A osmose reversa é uma tecnologia usada para remover a grande maioria dos contaminantes da água através de uma membrana semipermeável. O HES recebeu do Governo do Estado neste ano, quatro equipamentos de diálise com sistemas de osmose reversa, cada um avaliado em R$ 76.500,00.

Caius Lucilius