Governo de Minas avalia modelo de gestão do HES

Uma comissão formada por representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, da Secretaria Municipal de Belo Horizonte, […]

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Uma comissão formada por representantes da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais, da Secretaria Municipal de Belo Horizonte, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Hospital de Clínicas da UFMG visitou nesta sexta-feira (03/03), o Hospital Estadual Sumaré. O objetivo da comissão foi conhecer o modelo de gestão assistencial, orçamentária e de ensino do HES-Unicamp, considerado modelo pelo Banco Mundial e Ministério da Saúde.

A comissão está avaliando diversos hospitais no Brasil, principalmente as Organizações Sociais (OSS), para implementação do modelo em um hospital do Governo de Minas, que será administrado pela Universidade Federal de Minas Gerais, num modelo do que é o convênio da Unicamp com a SES de São Paulo. O hospital de Minas Gerais é uma unidade de atendimento geral com 300 leitos e inaugurado há oito anos. Atualmente, está com a capacidade operacional centralizada nos casos de pronto atendimento e terapia intensiva.

Segundo os membros da comissão a intenção é estruturar o novo hospital até início de abril. “Estaremos visitando nos próximos dias uma OS em Curitiba e outra em Fortaleza”, disse Thiago Alvin da secretaria da Saúde de MG. Antes do HES eles visitaram outro hospital do governo Paulista – Hospital Estadual de Pirajussara – localizado na Região metropolitana de São Paulo.

Recepcionados pela coordenadora do Núcleo de Saúde Pública e da Comissão de Qualidade do HES-Unicamp, a médica sanitarista June Freire e pelo diretor-superintendente do HES, Lair Zambon, a comissão questionou principalmente as questões relacionadas ao ensino e assistência. “Foi um ganho imenso para a Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, onde inserimos regularmente a presença dos alunos da medicina e enfermagem”, ressaltou Zambon.

O superintendente destacou ainda que o HES é um dos hospitais de porte médio com a menor relação funcionário-leito, o que representa um diferencial expressivo no custo do hospital. “Segundo estudos do Banco Mundial custamos 25 por cento menos que outros hospitais com a mesma característica”, destacou Lair. A comissão foi formada por Thiago Alvins da SES do Governo de Minas, Maria do Carmo secretária-adjunta de Saúde do município de Belo Horizonte, Rocksane Dunk da Faculdade de Medicina da UFMG e Ana Trazati do Hospital de Clínicas da UFMG.

Caius Lucilius