HES entrega ressonância magnética de última geração

O Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp) disponibiliza a partir de maio, exames de ressonância magnética. A entrega da área e do […]

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O Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp) disponibiliza a partir de maio, exames de ressonância magnética. A entrega da área e do novo equipamento aconteceu no dia 12/04, com a presença do reitor da Unicamp, Fernando Costa. O investimento total foi de R$ 2,5 milhões entre a construção do prédio e aquisição do equipamento de 1,5 Tesla. A nova ressonância vai realizar cerca de 400 exames/mês, que antes eram encaminhados para o HC da Unicamp ou para serviços privados.

“Este equipamento vai trazer muito benefício para a população, principalmente a mais necessitada”, reconheceu Lair Zambon, superintendente do Hospital. Zambon participou de inauguração do novo espaço. O reitor enfatizou a importância do HES para a Unicamp. “É um modelo de administração com foco em humanização e segurança do paciente para outros hospitais do Estado ou mesmo do Brasil. O novo serviço certamente deixará o Hospital ainda melhor para o atendimento à população”, concluiu Costa.

A chegada da ressonância magnética situa o HES-Unicamp entre os hospitais com os melhores e mais modernos equipamentos de imagenologia do Interior do Estado, proporcionando conforto, segurança e tranqüilidade aos pacientes, tudo com imagens em alta definição. O HES-Unicamp foi o terceiro hospital público do Estado e o primeiro na região, a possuir o sistema digital PACS – Picture Archiving and Communications System, que custou R$ 1,5 milhão. Em 2008 a instituição foi a primeira do interior a incorporar um tomógrafo multi-slice 64 canais (2008) avaliado na época, em R$ 2 milhões.

No entender do superintendente do HES-Unicamp, professor Lair zambon, a incorporação do bloco da ressonância com 144 m2 encerra um projeto de modernização do hospital na área de imagem, planejado desde a sua inauguração. “Um centro de imagem integrado era nossa meta, que agora se materializa encerrando um ciclo de investimentos de quase oito milhões de reais na área diagnóstica de imagem”, comemora Zambon. Segundo o superintendente, a aquisição do equipamento vai permitir o avanço de pesquisas na instituição nas áreas de doenças cerebrovasculares ou neurodegenerativas.

A fisioterapeuta Ivete Saad, diretora de apoio assistencial do Hospital, explica que a ressonância magnética é uma avaliação de alto custo e com uma grande demanda reprimida na região. “O exame de ressonância é muito rico no sentido de obter informações detalhadas dos órgãos e tecidos internos do corpo”, esclareceu.

Construído sobre a plataforma de alta definição, a ressonância magnética adquirida permite exames em alta definição de imagem – com ou sem contrates -, anatomicamente otimizado para melhor contraste, ofuscamento reduzido, menor campo de visão (FOV) prescrições e artefatos reduzidos. Com aplicações avançadas, o equipamento oferece um conjuntos de ferramentas que permitem alto nível de precisão, produtividade e confiabilidade em alta definição de imagem em 3D. A moderna máquina possibilitará também avaliações de tumores em geral, estenoses, estruturas músculo-esqueléticos, cardiovasculares e gastrointestinais.

Caius Lucilius com Jéssica Kruckenfellner

Fotos Antonio Perri, Caius Lucilius e Jessica Kruckenfellner