HES mantém Certificação Internacional Canadense

Auditores do Instituto Qualisa de Gestão – IQG anunciaram nesta quarta-feira (06), a manutenção da Acreditação Internacional Canadense. Após dois […]

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Auditores do Instituto Qualisa de Gestão – IQG anunciaram nesta quarta-feira (06), a manutenção da Acreditação Internacional Canadense. Após dois dias de avaliações na instituição – que ocorrem a cada oito meses -, as quatro auditoras referendaram a certificação do hospital. Em 2012, o HES-Unicamp foi o primeiro hospital do interior do País a conquistar a Acreditação Internacional Canadense, que tem como pré-requisito, a Acreditação Nível 3 (Acreditação com Excelência da ONA).

Segundo June Barreiros Freire (foto), coordenadora da Comissão de Qualidade do HES-Unicamp, ambas certificações estabelecem rotinas e programas que denotam o compromisso da instituição e de seus colaboradores 100% focados na qualidade da assistência ao paciente. A Certificação Internacional Canadense se diferencia pelo enfoque à garantia da integralidade do cuidado dentro da instituição, assim como no relacionamento com os outros serviços de saúde.

Dessa forma, diz a segurança do paciente passa a ser garantida por um sistema mais seguro. “Um binômio – qualidade e segurança do paciente – indissolúvel e cada vez mais essencial para um hospital de alto padrão, seja ele público ou privado”, explica a médica que está à frente dos processos de certificação desde 2001.

De acordo com June Freire as certificações contribuíram intensamente para o aperfeiçoamento da instituição, dando surgimento a uma nova filosofia de qualidade cada vez mais próxima dos usuários. A perspectiva da mudança é de uma visão fragmentada por processos para uma abordagem do cuidado transdisciplinar, por linha de cuidado. “É uma experiência que vem sendo “inventada” de maneira extremamente criativa por toda a equipe médica, de enfermagem, assistentes sociais e de fisioterapeutas, que se dispõe a discutir o cuidado e não as teorias da gestão”, completa.

São nutricionistas, farmacêuticos, fonoaudiólogas, psicólogas e psiquiatras exercitando a assistência em equipe. E ainda, acrescenta, áreas não assistenciais entendendo o hospital como ambiente de cuidado no momento da recepção aos pacientes, agendamento, guarda dos prontuários, na entrega das refeições, no momento das realizações dos exames, na limpeza, da compra, nas readequações dos espaços físicos e nas manutenções dos equipamentos. “É muita mudança”, assegura Freire.

Para o diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, Mário Saad, a sólida parceria com a Unicamp e a tradição da universidade em promover o aprendizado contínuo com alto grau de qualificação, demonstram a adequação do HES aos novos desafios. “Sob as premissas da eficiência e qualidade, todas as conquistas do HES são um reconhecimento aos esforços em oferecer cada vez mais, uma assistência de referência nacional e humanizada”, destaca Saad.

Caius Lucilius