A direção do HES-Unicamp estará participando das próximas reuniões sobre o plano de ação do Hospital das Clínicas da Unicamp para readequação do hospital, que está sendo discutido com a Câmara Temática de Saúde do Conselho de Desenvolvimento da região Metropolitana de Campinas (RMC). A proposta do HC da Unicamp, apresentada no ano passado, é resgatar sua verdadeira vocação, que é a de um hospital de procedimentos complexos (terciário e quaternário). O HES é considerado uma unidade de atendimento prioritariamente secundária, e de extrema importância para o Complexo Hospitalar da Unicamp.
A proposta do HC, que já foi discutida com a Divisão Regional de Saúde (DIR12), ligada à Secretaria de Estado da Saúde, e com os conselhos municipais de saúde na região, prevê, entre outras medidas, a reorganização do atendimento no pronto-socorro e nos ambulatórios, que passarão a dar prioridade aos casos referenciados de maior complexidade. Para isso, o antigo setor de pronto-socorro passará a ser chamado de Unidade de Emergência Referenciada (UER) – como existe no HES – cujo principal objetivo é atender pacientes graves. Hoje, 80% dos pacientes atendidos no PS da Unicamp são casos simples que poderiam estar sendo atendidos em unidades básicas de saúde.
As medidas vão além do resgate da missão do hospital e visam a preservação da capacidade de atendimento e redução de um déficit mensal crescente, hoje estimado em R$ 500 mil. Desde a inauguração do HES-Unicamp, o fluxo de pacientes da microrregião formada por Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Santa Bárbara D’Oeste e Sumaré foi reorganizado, amenizando o impacto no HC.
