HES reforma central de oxigênio medicinal e duplica capacidade

O Hospital Estadual Sumaré adquiriu cinco carrinhos de anestesia da empresa alemã Dräger Medical para o centro cirúrgico

Autor: eiji

O Hospital Estadual Sumaré duplicou sua capacidade de armazenamento de oxigênio medicinal que passou de 5000 litros para 11000. Outro destaque do novo tanque é que ele é totalmente automatizado enquanto o sistema do anterior era manual. Além disso, o abastecimento que antes ocorria três vezes por semana, agora acontece uma vez por semana.

O coordenador de Engenharia Hospitalar do HES-Unicamp, Eduardo Brás, explica que a automação e ampliação da capacidade eram demandas antigas e importantes para manutenção da capacidade assistencial do hospital. Para ele outro quesito importante na nova central de oxigênio medicinal é sistema de backup.

No anterior, diz, o sistema de backup – para casos de acabar o oxigênio medicinal ou manutenção – possuía seis cilindros com 10 metros cúbicos cada. Agora, são 18 cilindros de 10m³, que asseguram uma reserva de oxigênio medicinal por cerca de 5 horas, dependendo do consumo. “Qualquer queda de pressão dentro do tanque, o sistema aciona automaticamente os cilindros reserva”, informa Brás.

Eduardo Brás esclarece que o momento de maior apreensão na construção da nova área para o tanque de 11000 litros, foi ao final para colocar em funcionamento a nova rede. “Precisamos estabelecer junto com a empresa Air Liquide um plano de logística enorme já que precisávamos seccionar a rede antiga e interligar a nova”, comenta.

O HES-Unicamp possui 314 pontos de oxigênio medicinal distribuídos entre centros cirúrgicos, UTIs, enfermarias e Urgência Referenciada. O local do antigo tanque de 5000 litros vai abrigar a partir de março de 2016, um novo chiller com capacidade de 140 TR (TR = Tonelada de refrigeração), correspondente à 1.680.000 BTUs – um ar condicionado split em tem em média 10.000 BTUs.

Central de vácuo – Além da modernização do sistema de oxigênio medicinal, o Departamento de Engenharia do HES-Unicamp também substituiu a antiga central de vácuo que consumia água para resfriamento durante a geração do vácuo. Agora, a nova central de vácuo é isenta de óleo e passa a ser resfriada por ar captado no ambiente, gerando uma economia de 200.000 litros de água por mês. Na nova central também existe um sistema de controle automatizado.

A central geradora de vácuo é um equipamento essencial do sistema de abastecimento de gases medicinais e possui um reservatório em que há a ausência de ar. Dessa forma, ar do ambiente é puxado criando assim o movimento de aspiração. As substâncias (secreções) são aspiradas, tratadas através de filtros e liberadas na atmosfera sem qualquer contaminante. O novo sistema também duplicou a capacidade de reservação passando de 500 para 1000 litros.

Caius Lucilius com Gabriela Troian