Meta de produção é mantida mas ortopedia de menor complexidade cresce 50%

O Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp) comemora  neste mês de julho, o marco de 20 mil cirurgias ortopédicas realizadas, a 2ª […]

Autor: Caius

O Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp) comemora  neste mês de julho, o marco de 20 mil cirurgias ortopédicas realizadas, a 2ª especialidade cirúrgica em volume atrás apenas da cirurgia geral e da oftalmologia. Entretanto, mesmo mantendo a meta compactuada com a SES, nos últimos três anos o hospital tem realizado em média na ortopedia, 50% a mais de procedimentos de menor complexidade que poderiam ser tratados em hospitais de origem. São casos simples como por exemplo, fraturas de rádio, úmero e mão, além de sutura de tendões.

O diagnóstico da direção do HES-Unicamp é que o o Governo do Estado de São Paulo tem assumido esses casos que deveriam ser resolvidos pelas regras do SUS, nos próprios municípios de origem. O HES-Unicamp tem uma meta compactuada com a Secretaria de Estado da Saúde de realizar cerca de 115 cirurgias ortopédicas de média e alta complexidade, como por exemplo, coluna (foto), politraumas, próteses de quadril e próteses de joelho. Em 2016 o hospital somou 1269 cirurgias ortopédicas.

Somente nos cinco primeiros meses desse ano, o HES-Unicamp realizou 816 cirurgias ortopédicas. Destas, 472 poderiam ter sido realizadas em hospitais de menor complexidade, sendo que 49,8% são de Sumaré – que não possui hospital secundário – e 33,7% são de Hortolândia. Os demais pacientes (16,5%) proveem de 21 municípios. “Em nossa região apenas nós e o HC da Unicamp atendem pacientes de alta complexidade ortopédica, e essa deve ser nossa prioridade”, destaca o diretor-superintendente do HES-Unicamp, Luiz Roberto Lopes.

Na avaliação da instituição, o Governo de São Paulo tem feito muito além dos seus investimentos assistenciais, já que os municípios não estão cumprindo suas obrigações estabelecidas e delineadas pelo Sistema Único de Saúde – SUS, dentro das redes de hierarquia assistencial. “Não é possível um município não prover uma unidade secundária de insumos mínimos para esses procedimentos”, enfatiza Lopes.

Caius Lucilius

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