O reitor da Unicamp, José Tadeu Jorge entregou ontem (01-12), a nova área do bloco cirúrgico da instituição, em que incorporou o centro cirúrgico ambulatorial (CCA), antes localizado no térreo. Agora, todas as salas cirúrgicas estão no 1º andar do prédio onde se encontram o centro cirúrgico geral (CC) e o centro obstétrico (CO). A integração do CCA vai reduzir cerca de 15% no custo da hora cirúrgica para procedimentos ambulatoriais, uma economia por volta de R$ 45.000,00/mês.
Participaram do evento o diretor da Faculdade de Ciências Médicas, professor Ivan Toro, o superintendente do HC da Unicamp, João Batista de Miranda além de colaboradores do hospital, alunos e residentes. Ainda durante a cerimônia, o pastor do hospital Moises Matana Júnior, realizou uma oração no local e prestou uma homenagem com um minuto de silêncio para a Sra. Leonor Carneiro Zambon, mãe do professor Lair Zambon, que havia falecido no dia 30 de novembro.
“É necessário reconhecer o excelente trabalho desenvolvido desde 2000 pelo HES. Quem acompanha percebe a evolução. É uma questão de cultura e uma construção coletiva, com participação e mérito de todos, pois o hospital nasceu assim”, destacou Tadeu Jorge sobre a trajetória de excelência do hospital. O reitor enfatizou que o Hospital Estadual Sumaré tem enriquecido e contribuído com a formação dos estudantes da Unicamp, e está totalmente incorporado à vida da Universidade.
Para o diretor superintendente do HES-Unicamp, professor Luiz Roberto Lopes, o hospital reúne várias condições de produtividade que podem crescer, principalmente em função dos colaboradores da instituição, cada vez mais focados na qualidade. “O HES possui duas características principais, que é a qualidade da assistência prestada aos pacientes e o ensino de qualidade que proporcionamos aos alunos da FCM. Sem a competência dos colaboradores nada disso aconteceria”.
Segundo o diretor de assistência, Mauricio W. Perroud Júnior, a unificação do bloco cirúrgico não acarretará diminuição dos profissionais que atuam no CCA e a integração das equipes vai melhorar a produtividade. Estudos da diretoria do HES indicam que o local em que estava o CCA, poderá ser transformado em uma unidade coronariana para receber pacientes com problemas cardiovasculares.
Além disso, diz Mauricio, o bloco cirúrgico se destaca pela nova ambiência também focada no conforto dos profissionais, onde foi reformulada as áreas de repouso médico e sala de estudo com acesso via internet, aos principais periódicos médicos de diversas especialidades. “A criação da área para estudos, bem como os confortos médicos, irão refletir diretamente na produtividade da área, ampliando aos nossos clientes os melhores cuidados”.
Outra novidade foi a construção de uma área de admissão com vestiário e banho para os pacientes com cirurgia eletiva. “Esta nova área permitirá a internação do paciente no dia da cirurgia. Com isso ganha a sociedade, pois permite ao hospital aumentar a rotatividade das internações, e ganha o usuário que permanece internado por um período menor”, destaca Perroud Júnior. Os leitos das enfermarias, ressalta, ficam de fato exclusivos para pacientes que necessitam ser internados com cuidados específicos.
“Deixo o reconhecimento e os parabéns aos que se envolvem coletivamente para a construção da qualidade que o HES apresenta, em especial ao Lair Zambon que não mediu esforços para que esse projeto desse certo”, conclui o reitor da Unicamp.
A integração de todas as áreas cirúrgicas resultou em um bloco cirúrgico totalizando 1585 metros quadrados com oito salas de cirurgias gerais e três salas de parto, além de 13 leitos de recuperação anestésica. No hospital são realizadas, em média, 8.500 cirurgias e cerca de 2.200 partos a cada ano. As obras foram executadas em etapas e o custo final foi de cerca de R$ 90 mil.
Caius Lucilius com Caroline Roque
Fotos: Mateus Martinelli
Matéria Veiculada:
Tribuna Liberal
Tribuna Liberal
