Secretaria de estado autoriza exames de tomografia e ressonância no HES

A Secretaria de Estado da Saúde ampliou a realização de exames de tomografia e ressonância magnética na Região, através do […]

Autor: admin

A Secretaria de Estado da Saúde ampliou a realização de exames de tomografia e ressonância magnética na Região, através do Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp). Cerca de 1.000 exames mensais – 330 de ressonância magnética e 600 de tomografia – estão sendo realizados para pacientes de municípios da área de abrangência do hospital, incluindo os AMES vinculados à Unicamp – cinco no total. A central de laudos também está no hospital.

Segundo o superintendente do HES-Unicamp, professor Lair Zambon, esses exames estão entre as principais demandas da rede pública nos municípios da região, que na maioria dos casos, direcionava os pacientes para a capital. “Iniciamos a proposta com a Secretaria de Estado da Saúde logo após a entrega da área e do novo equipamento ressonância magnética, no ano passado, e agora o custeio está assegurado pelo Estado”, diz Zambon.

Para a moradora de Limeira, Denir A. Oliveira, 44 anos, que veio ao HES-Unicamp para um exame de ressonância, a medida merece elogios. “Faço um acompanhamento no AME de Limeira e no ano passado precisei fazer os mesmos exames na capital, tendo que sair de casa às seis horas da manhã e retornar à noite. Aqui em Sumaré, cheguei às 12h30 e estou voltando para casa duas horas depois”, relatou a paciente.

Já o motorista aposentado Benedito Almeida, 64 anos, de Divinolândia, esteve no HES-Unicamp para realizar uma tomografia de pelve renal (região de transição entre o tronco e os membros inferiores). Também encaminhando pelo AME de São João da Boa Vista se sentiu aliviado por não ter que enfrentar uma viagem para a capital. “Fui muito bem atendido aqui e com hora marcada cumprida à risca”, disse Almeida que é paciente da cardiologia e urologia.

O investimento na área de ressonância foi de R$ 2,5 milhões entre a construção do prédio e aquisição do equipamento de 1,5 Tesla. Já o tomógrafo multislice 64 canais foi adquirido em 2008 por cerca R$ 1,5 milhão .“É mais uma conquista dos usuários do SUS, pois são serviços que asseguram cada vez mais qualidade de vida, seja no exame ou em diagnósticos precoces”, conclui Zambon.

Caius Lucilius com Caroline Roque