O superintendente do Hospital Estadual Sumaré (HES-Unicamp), professor Luiz Roberto Lopes recebeu no último dia 22-06, a secretária municipal de Saúde da prefeitura de Sumaré, Fauzia Raiza. O objetivo da visita foi a discussão sobre oferta de leitos na cidade e região, principalmente para pacientes já estabilizados em Pronto Socorros e Unidades de Pronto Atendimentos.
O HES-Unicamp dispõem de 260 leitos para seis municípios da microrregião e 60% da ocupação é de moradores de Sumaré. A rede municipal sumareense não possui um hospital secundário nem leitos de internação, mas unidades de Pronto Atendimento com leitos de estabilização e observação. No HES-Unicamp são realizadas cerca de 10 mil cirurgias/ano e 65.000 consultas ambulatoriais.
Para o superintendente do HES-Unicamp não é possível aumentar a disponibilidade de vagas para Sumaré, visto que essa ocupação representa mais da metade do leitos do hospital. “Somos referência para os seis municípios da região, e, pela situação em Sumaré, foram mostrados os números à secretária de saúde, onde os pacientes atendidos pelo hospital que são do município, atingem cerca de 65% das internações e consultas e cerca de 70% dos atendimentos na Urgência Referenciada do atendimento do HES”.
No primeiro quadrimestre deste ano, a Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (CROSS) da Secretaria de Estado da Saúde, cedeu 432 vagas para pacientes do município de Sumaré em 17 hospitais da região e de fora dela. Desse total, o HES o HC da Unicamp juntos receberam 92% dos pacientes, sendo 368 direcionados para o HES e 30 para o HC.
“Temos um estreito relacionamento com a direção do hospital de referência mais próximo, que é o HES. Todas as medidas possíveis estão sendo tomadas pela Secretaria Municipal de Saúde para minimizar a dificuldade nas transferências de pacientes para o hospital”, garantiu Fauzia.
A secretária ressaltou que toda a nossa região está com dificuldades para transferir pacientes de maior complexidade para leitos de internação em hospitais de referência. “O Hospital Estadual Sumaré, por exemplo (que atende seis cidades), está com 100% dos leitos lotados, não há má vontade deles nem da Prefeitura. Infelizmente, é um problema que não é só de Sumaré, mas da Região e do SUS no Brasil todo. Temos que conversar e debater soluções regionais para este problema”, explicou Fauzia.
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Caius Lucilius com Gabriela Troian
